Você já se pegou estudando arduamente para o ENEM e, no dia da prova, percebeu que esqueceu boa parte do conteúdo? Essa sensação frustrante é mais comum do que você imagina e tem uma explicação científica: a famosa curva do esquecimento.

Mas não se preocupe, na MENTORIA ENEM da XTRI existem diversas estratégias que podem te ajudar a maximizar a retenção de informações e garantir um desempenho incrível na prova.

A imagem apresenta a Curva do Esquecimento, que descreve a diminuição progressiva da memória ao longo do tempo, caso o conhecimento não seja reforçado. No eixo vertical, temos a retenção da memória (representada em percentual), e no eixo horizontal, o tempo em dias após o aprendizado inicial.

A linha verde ilustra como o cérebro, de forma natural, esquece informações rapidamente nos primeiros dias após a exposição ao conteúdo. Sem revisões ou reforços, a retenção pode cair para menos de 20% em apenas uma semana. 

A Curva do Esquecimento: A Inimiga da Memória

Descoberta por Hermann Ebbinghaus no final do século XIX, a curva do esquecimento demonstra que esquecemos a maior parte do que aprendemos logo após a primeira exposição ao conteúdo.

Essa queda acentuada nos primeiros dias é natural e ocorre porque o cérebro, em sua busca por eficiência, prioriza informações que são frequentemente utilizadas ou que possuem maior relevância. Aqui na MENTORIA ENEM da XTRI, trabalhamos em cada SIMULADO ENEM para identificar os conteúdos enem que foram identificados na sua curva do esquecimento.

Por que a curva do esquecimento acontece?

Nosso cérebro é como um músculo: ele precisa ser exercitado para se fortalecer. Quando estudamos um novo assunto, estamos criando novas conexões entre os neurônios.

Essas conexões são frágeis no início e precisam ser reforçadas através da revisão. Caso contrário, elas enfraquecem e a informação é, gradualmente, esquecida.

O Poder da Revisão Espaçada e a curva do esquecimento

A boa notícia é que em uma MENTORIA ENEM como a nossa podemos influenciar essa curva e aumentar significativamente a retenção de informações. A revisão espaçada é uma técnica comprovadamente eficaz que consiste em revisar o conteúdo em intervalos de tempo cada vez maiores.

Ao invés de estudar tudo de uma vez e depois esquecer, a revisão espaçada distribui o estudo ao longo do tempo, fortalecendo as conexões neurais e garantindo uma retenção mais duradoura.

Como funciona a revisão espaçada e a MENTORIA ENEM XTRI?

• Revisão inicial: Logo após estudar um novo assunto, revise o conteúdo no mesmo dia.
• Primeira revisão: Revise o conteúdo novamente no dia seguinte.
• Segunda revisão: Espere alguns dias e revise o conteúdo novamente.
• Revisão subsequentes: Aumente gradualmente o intervalo entre as revisões, como uma semana, um mês, etc.

A imagem representa como a retenção de informações diminui ao longo do tempo caso não sejam realizadas revisões. No eixo vertical, temos a retenção da memória (percentual de informação que ainda é lembrada), enquanto o eixo horizontal mostra o tempo em dias após o aprendizado inicial.

A linha verde contínua demonstra que, sem revisões, a memória declina rapidamente, chegando a menos de 20% da retenção em poucos dias. Já as linhas em verde mais claro representam como a revisão espaçada ajuda a reforçar a memória.

Cada revisão (indicada pelas linhas verticais pontilhadas) interrompe a queda da retenção, resultando em uma curva menos acentuada e mais duradoura. Por fim, as linhas mais longas mostram que, com revisões constantes e espaçadas, a retenção de informações atinge níveis mais elevados, estabilizando o conhecimento e tornando-o menos suscetível ao esquecimento.

Essa estratégia é fundamental para um aprendizado mais eficiente e duradouro.

O Método Associativo: Conecte os Pontos e Memorize Mais

Outra estratégia usada pelos nossos alunos da mentoria enem para melhorar a retenção é o método associativo. Ao criar conexões entre o novo conhecimento e informações que você já domina, você facilita o processo de memorização.

Por exemplo, ao estudar um conceito abstrato, tente relacioná-lo com algo do seu dia a dia ou com uma imagem mental.

O Papel das Emoções e da Visualização

Nosso cérebro se lembra melhor de informações que estão associadas a emoções ou a imagens vívidas. Por isso, ao estudar pela mentoria enem, tente tornar o conteúdo mais interessante e envolvente.

Crie histórias, utilize mapas mentais, faça desenhos ou até mesmo canções sobre o assunto. Quanto mais sensorial for a sua experiência de aprendizado, mais fácil será lembrar.

A Importância do Sono para a curva do esquecimento

Durante o sono, nosso cérebro consolida as memórias e elimina as informações que não são mais relevantes. Por isso, dormir bem é fundamental para um aprendizado eficaz.

Tente dormir pelo menos 8 horas por noite e estabeleça uma rotina de sono regular.

Dicas Extras da MENTORIA ENEM para Estudar e diminuir a curva do esquecimento

• Estude em um ambiente tranquilo e organizado.
• Faça pausas regulares para descansar e se alongar.
• Evite distrações como celular e redes sociais.
• Organize um cronograma de estudos realista e siga-o à risca.
• Procure um grupo de estudos para trocar ideias e tirar dúvidas.
• Faça simulados regularmente para avaliar seus conhecimentos.

Conclusão

Esquecer o que estudamos é um processo natural, mas podemos influenciar essa curva e aumentar significativamente a nossa capacidade de retenção.

Ao utilizar técnicas como a revisão espaçada e o método associativo, você estará otimizando o funcionamento do seu cérebro e garantindo um aprendizado mais eficaz e duradouro.

Lembre-se: o sucesso no ENEM não depende apenas de inteligência, mas também de dedicação, organização e estratégias de estudo eficientes. Ao aplicar as dicas apresentadas neste artigo, você estará dando um grande passo rumo à aprovação na sua universidade dos sonhos!

Alexandre Emerson Melo de Araújo

Palavras-chave: curva do esquecimento, ENEM, revisão espaçada, mentoria enem, método associativo, como estudar para o ENEM, técnicas de estudo, memória, aprendizado, neurociência, dicas de estudo, como não esquecer o que estudo.

ARTIGOS

Ebbinghaus H. Memory: A Contribution to Experimental Psychology. New York: Teachers College, Columbia University; 1913. 

Cepeda NJ, Pashler H, Vul E, Wixted JT, Rohrer D. Distributed practice in verbal recall tasks: A review and quantitative synthesis. Psychological Bulletin. 2006;132(3):354-380. 

Karpicke JD, Roediger HL. The critical importance of retrieval for learning. Science. 2008;319(5865):966-968.

Castro, MacGayver, 2024. A Ciência do Esquecimento e da Memória. Ou: o que fazer para lembrar do que estudamos. Como entender os processos do cérebro e utilizar estratégias eficazes para aprender e reter informações